COMPARAR EMIGRANTES COM INVASORES, É OFENSIVO
"Comparar os emigrantes portugueses que foram em busca de outras paragens, com os invasores que temos a entrar-nos todos os dias portas dentro, não é só uma profunda injustiça, como é ofensivo"
Em contraponto à opinião da esmagadora maioria dos portugueses, relativamente à implementação de medidas que visem um controlo rigoroso à entrada de imigrantes em Portugal, com as necessárias e profundas alterações à legislação, aparecem por aí algumas opiniões, sempre dos habituais comentadeiros alocados à esquerda traidora à Pátria, que fazem a comparação com o facto de Portugal ser um país de emigrantes, com especial ênfase à emigração dos anos 60, em que muitos portugueses foram para França e outros países, em busca de uma vida melhor. Quem faz este tipo de comparação, das três uma, ou é por simples ignorância e tem dificuldade em perceber as distintas realidades, ou é por má-fé, o mais provável, ou ainda por mero facciosismo ideológico, que não deixa de ser uma patologia.
Os portugueses emigrantes iam e vão, para França e para muitos outros países, para trabalhar, para produzir e acrescentar valor à economia francesa, em nenhum momento viveram de subsídios pagos pelo estado francês, nunca se constituíram como um encargo, pelo contrário, tiveram de suportar inúmeras dificuldades. O que acontece neste momento em Portugal é exatamente o contrário, com 70% dos ditos “imigrantes” que não estão a trabalhar, porque não querem e por que não é sequer esse o propósito, vieram apenas para desfrutar e vivem de subsídios que os portugueses têm de suportar, são centros de acolhimento, casas, subsídios mensais em dinheiro, água e luz pagas, tudo à custa dos contribuintes. Isto é um facto irrefutável e qualquer comparação, é revoltante, porque é puro exercício falacioso com intenção de enganar o povo que já não os pode ver.
Por outro lado, os portugueses que iam para França, não só eram culturalmente compatíveis com a cultura francesa e de outros países europeus, como faziam um esforço por se adaptarem e por se integrarem na sociedade, de forma humilde e esforçada, assimilando os hábitos usos e costumes franceses. É assim que um emigrante se comporta em qualquer parte do mundo, quando vai de facto com boas intenções. Ora, o que está a acontecer com os ditos “imigrantes” em Portugal (os tais que não trabalham), é precisamente o inverso, são, do ponto de vista cultural, social e religioso, completamente divergentes dos portugueses, não vêm predispostos a aculturarem-se, ou seja, não manifestam o menor interesse em se integrarem, fazendo exatamente o contrário, impondo, com a conivência das autoridades portuguesas, a começar pelos governos anteriores e o atual que ontem tomou posse, os seus hábitos usos e costumes, comportando-se como invasores, que efetivamente são.
Essa aberração do chamado multiculturalismo, precisamente em França, já faz mortos, instalou o caos, fez regredir séculos o estado civilizacional, tal a imensidão da selvajaria, na qual as autoridades francesas já desistiram de pôr ordem, porque perderam totalmente o controlo da situação, veja-se o que aconteceu há escassos dias, a propósito das comemorações da vitória do Paris Saint-German na liga dos campeões, os selvagens saíram à rua e destruíram tudo o que havia para destruir, porque eles são mesmo isso, destruidores por natureza.
A islamização da França parece um processo irreversível. Resta saber se os outros países, em que se inclui Portugal, têm a capacidade e eficácia de perceber e arrepiar caminho com muita urgência e muita firmeza, se é que ainda vão a tempo.
Comparar os emigrantes portugueses que foram em busca de outras paragens, com os invasores que temos a entrar-nos todos os dias portas dentro, não é só uma profunda injustiça, como é ofensivo e obviamente não é por acaso que o Chega teve uma vitória retumbante nos círculos eleitorais da emigração, eles sabem bem que, também com o seu dinheiro, estamos a pagar indevidamente o passeio aos invasores. Um destes dias teremos o caos, tal e qual o francês e depois não vai haver responsáveis.